Hoje, quinta-feira, já depois do Braga se ter qualificado para a ronda seguinte (jogando um belo futebol, num perfeito ecletismo entre ideias tácticas dos anos noventa e outras bem mais actuais), resta pensar o futebol de terça e quarta. Em Alvalade, o menos interessante seria o resultado (como já o fora num dos jogos com o Barcelona na fase de grupos), não fosse esta, agora, uma prova a eliminar. Os miúdos (na sua maioria todos abaixo dos 24 anos) tiveram uma lição de futebol eficaz e paradigmática do que é também ser um grande jogador como Luca Toni ou Franck Ribery: ter aproveitamento, eficácia. No resto, uma vez mais o triste exemplo de uma época (ou de sempre): uma vez a perder, uma vez ameaçado o plano traçado para o jogo, emerge o desespero e o individual pensar do individual executar. Até ao ano, portanto.
Resta o meu sentido Porto, resta a equipa que imparcialmente não observo. Teimo na inadequação da filosofia do Mister Jesualdo à lógica/mística/identidade do F. C. do Porto, mas que resulta em jogos como o de Terça (defesa adversária com a linha subida), haja ainda eficácia executória. Era um sonho vencer a Liga dos Campeões, nem que praticando este futebol, daí que aplauda a vitória, mas não deixe de, mesmo nesse caso, apontar forma diversa de jogar, baseada em posse de bola continuada.
Hasta lá vitória!
Hasta lá vitória!